na tua honra
tomarei uma cunca
uma vez mais
xoves, 21 de febreiro de 2019
xoves, 19 de xullo de 2018
Filhos da Ira
Lixo nuklear
Lixo nuklear
Carne putrefacta
Mutaçóns genéticas
Ialmas adoecidas
Ferros retortos
Tubos oxidados
Dessoantes alaridos
Baixo abóbadas de canhom
Violência nas ruas
Que suam sangue
De insetos mutados
Baixo um sol radioativo
* * *
Os vermes da voragem
No negro lamacento rio
Arrodeados de enferrujadas árvores
Som nados entre tortuosos espasmos
Os vermes da voragem
Hipócritas defensores
De velhas leis feitas
Pra nom serem cumpridas
Por quem agarima a balança
Mentes infectas
Pola luxúria dum manhã milhor
Nom olham o pressente
De vergonhas e de infâmias
Vejo nos valeiros olhos
De zumbis cans traidores
Que uma vez rematado o trabalho
Eles seram os seguintes
* * *
Ritual de morte e destruçom
Cheira esta manhã
A carburantes e explosivos
Que fenderam as caveiras
De pequenas inocentes
Começa já o ritual
Da morte e da destruçom
Olhemos o derradeiro solpor
Das livres e as utópicas
No profundo
Ossos, carne pútrida
E tudos os sonhos
Soterrados em napalm e fósforo
* * *
A ladainha do Cantor
* * *
As ratas da apokalipse
Nom há já lua nim estrelas
A noite alumea cum verde fulgor
Já nas cloacas se mergulham
As ratas da apokalipse
Aqueles que sobrevivem
O extermínio seletivo
Inhumana condiçom
A que inala o tóxico
Na iauga fétida
Onde o chapapote residual
Fai ilhas de eivados vermes
Bebem as nossas crianças
Quem teme á Morte
Se nós somos o inimigo
E Ela a salvaçom?
* * *
Orko-Anarkia
Agitam se sigilosas
Na noite de sangue derramada
As blasfemas criaturas do Abismo
Rugem com atávicos sons
Kamikazes nadas no abandono
Ilhadas de tuda esperança
Ate o derradeiro alento
Ocupaçom
Resistência
Kobolds
Orgiástiko
* * *
A derradeira viagem
Escuitas os motores
E cheiras o combustível?
É a derradeira viagem
Logo de saltarmos em mil pedaços
Acaso tinhamos outra opçom
Depois da amarga derrota
Decênios atrás, das nossas devanceiras?
Seja este cascalho o nosso Medúlio…
Lixo nuklear
Carne putrefacta
Mutaçóns genéticas
Ialmas adoecidas
Ferros retortos
Tubos oxidados
Dessoantes alaridos
Baixo abóbadas de canhom
Violência nas ruas
Que suam sangue
De insetos mutados
Baixo um sol radioativo
* * *
Os vermes da voragem
No negro lamacento rio
Arrodeados de enferrujadas árvores
Som nados entre tortuosos espasmos
Os vermes da voragem
Hipócritas defensores
De velhas leis feitas
Pra nom serem cumpridas
Por quem agarima a balança
Mentes infectas
Pola luxúria dum manhã milhor
Nom olham o pressente
De vergonhas e de infâmias
Vejo nos valeiros olhos
De zumbis cans traidores
Que uma vez rematado o trabalho
Eles seram os seguintes
* * *
Ritual de morte e destruçom
Cheira esta manhã
A carburantes e explosivos
Que fenderam as caveiras
De pequenas inocentes
Começa já o ritual
Da morte e da destruçom
Olhemos o derradeiro solpor
Das livres e as utópicas
No profundo
Ossos, carne pútrida
E tudos os sonhos
Soterrados em napalm e fósforo
* * *
A ladainha do Cantor
* * *
As ratas da apokalipse
Nom há já lua nim estrelas
A noite alumea cum verde fulgor
Já nas cloacas se mergulham
As ratas da apokalipse
Aqueles que sobrevivem
O extermínio seletivo
Inhumana condiçom
A que inala o tóxico
Na iauga fétida
Onde o chapapote residual
Fai ilhas de eivados vermes
Bebem as nossas crianças
Quem teme á Morte
Se nós somos o inimigo
E Ela a salvaçom?
* * *
Orko-Anarkia
Agitam se sigilosas
Na noite de sangue derramada
As blasfemas criaturas do Abismo
Rugem com atávicos sons
Kamikazes nadas no abandono
Ilhadas de tuda esperança
Ate o derradeiro alento
Ocupaçom
Resistência
Kobolds
Orgiástiko
* * *
A derradeira viagem
Escuitas os motores
E cheiras o combustível?
É a derradeira viagem
Logo de saltarmos em mil pedaços
Acaso tinhamos outra opçom
Depois da amarga derrota
Decênios atrás, das nossas devanceiras?
Seja este cascalho o nosso Medúlio…
luns, 26 de marzo de 2018
Na memória do esquecimento
Hoje vim nos olhos
De velhas enrugas geladas
Baixo as negras pólas
De árvores aterecidas
O inexorável
Lembranças
Tudas murchas já
Na memória do esquecimento
Um lento caminhar
A vida um suspiro
De velhas enrugas geladas
Baixo as negras pólas
De árvores aterecidas
O inexorável
Lembranças
Tudas murchas já
Na memória do esquecimento
Um lento caminhar
A vida um suspiro
mércores, 21 de marzo de 2018
Sexta revelaçom
Quedos do nom
Valeiro golpeando velho sem luz
Antigo no que das mudas bágoas
Sons
Estância que caida atravessa ruas que rasga
Se percebo noite
Valeiro golpeando velho sem luz
Antigo no que das mudas bágoas
Sons
Estância que caida atravessa ruas que rasga
Se percebo noite
venres, 16 de marzo de 2018
Invernia
A noite de nuvens de chumbo,
o vento frio e a neve
caem sobor o sendeiro inescrutável
a negrume da fraga agarda por mim
A invernia bem se nota
nas cansas árvores
e nos escrutadores olhos
dum moucho velho
Hai tempo já
que os lobos cheirarom
a minha presença,
o meu silandeiro canto
O dragom que segue a durmir
co seu lene lume ancestral
entre as pedras dalém da cordura
agarda polo espertar derradeiro
o vento frio e a neve
caem sobor o sendeiro inescrutável
a negrume da fraga agarda por mim
A invernia bem se nota
nas cansas árvores
e nos escrutadores olhos
dum moucho velho
Hai tempo já
que os lobos cheirarom
a minha presença,
o meu silandeiro canto
O dragom que segue a durmir
co seu lene lume ancestral
entre as pedras dalém da cordura
agarda polo espertar derradeiro
O augúrio do Imutável
Nom sinto já a mágia
o estremecimento que a Lua
cos seus raios de prata
amosava visóns do espaço sem tempo
Nom sinto já a presença
dos sons da fraga imensa
que teciam nas estrelas
o ciclo dos trabalhos e o lazer
O tempo da ignorância
retorna com força daqueles
que agochados cuspem bile
no sábio camino da Terra Mãe
O tempo dos malditos
dos renegados do seu berce
fai tremer as lapas
dum lume que arde com raiva
No mais fundo do meu canto
agóchase a segreda mensagem
da resistência implacável
nas luitas que se achegam
No mais fundo dos meus olhos
cansos por tantos menceres vividos
hai um pequeno escintilar
que augura ainda o Imutável
o estremecimento que a Lua
cos seus raios de prata
amosava visóns do espaço sem tempo
Nom sinto já a presença
dos sons da fraga imensa
que teciam nas estrelas
o ciclo dos trabalhos e o lazer
O tempo da ignorância
retorna com força daqueles
que agochados cuspem bile
no sábio camino da Terra Mãe
O tempo dos malditos
dos renegados do seu berce
fai tremer as lapas
dum lume que arde com raiva
No mais fundo do meu canto
agóchase a segreda mensagem
da resistência implacável
nas luitas que se achegam
No mais fundo dos meus olhos
cansos por tantos menceres vividos
hai um pequeno escintilar
que augura ainda o Imutável
martes, 31 de outubro de 2017
Subscribirse a:
Publicacións (Atom)