Nas vizosas riveiras minhotas
aló onde os sagrados carvalhos tecem a mágia
entre ruínas de histórias perdidas
olho o reflexo da Lua na iauga
Agardo polo barqueiro da calada dorna
o seu olhar perde-se na noite
mentres garda a minha moeda
no abismo dum espectral peto
É entom quando ouvo a sua voz
melodia que nasce do mais profundo
um reflexo distrae o meu sentido
e um nome sae dos meus beizos
Morno sentir dum corpo imóvel
o seu doce cantar roza a minha consciência
nunca a enlouquecedora vissom do Nada
foi tam plácida e esperançadora