Resplandecem no Escuro
os derradeiros fungos do esquecimento
aqueles que deixo atrás
seguiram-me coma um premonitório pesadelo
os derradeiros fungos do esquecimento
aqueles que deixo atrás
seguiram-me coma um premonitório pesadelo
Negras flores de cheiro putrefacto
arrecendem entre as fissuras da pedra
ainda a tolémia nom me abafa
coa sua implacável presença
arrecendem entre as fissuras da pedra
ainda a tolémia nom me abafa
coa sua implacável presença
O estrondo dum sepulcral silêncio
fecha os meus olhos cansos
de uma espreita eterna do Abismo,
do Eterno que me chama e me atormenta
fecha os meus olhos cansos
de uma espreita eterna do Abismo,
do Eterno que me chama e me atormenta
Aqueles que deixo atrás
seguiram-me coma um premonitório pesadelo
seguiram-me coma um premonitório pesadelo
Demos do Kaos,
velaquí uma irredenta ialma perdida
velaquí uma irredenta ialma perdida
***
Sons de ancestrais danças
mergulham o meu entendimento
num morno maternal acubilho
infame aranheira de presságios
mergulham o meu entendimento
num morno maternal acubilho
infame aranheira de presságios
As suas vozes de doce veleno
invocam ocultos incompreensíveis poderes
baixo uma Lua inscrita em pedra
lavrada nos albores do Tempo
invocam ocultos incompreensíveis poderes
baixo uma Lua inscrita em pedra
lavrada nos albores do Tempo
Deusas da Noite
velaquí o derradeiro afouto canto
de uma ialma dorminte
velaquí o derradeiro afouto canto
de uma ialma dorminte
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